22 de outubro de 2009

Thesis - Morte ao Vivo


Extrapolando os limites da violência gratuita temos os snuffs. Pra quem não sabe, snuffs são vídeos que mostram assassinatos reais de pessoas ou animais, que foram produzidos e distribuídos com o único intuito de lucro. Algumas definições dizem que o conteúdo dos snuffs também têm que ter natureza pornográfica. Mortes acidentais gravadas por alguém, como naquele lixo "Faces da Morte" ou mortes reais mas que não tinham o propósito de ser vendidas não se encaixam no conceito de snuffs.




Em "Thesis - Morte Ao Vivo" (estes subtítulos são realmente necessários?), Angela é uma estudante de cinema que resolve pesquisar a violência nos filmes. Durante sua pesquisa ela descobre que seu professor morreu assistindo a um snuff: a vítima mostrada no vídeo era estudante da mesma faculdade. A pesquisa se torna investigação e aí o filme fica bastante interessante. Ela pede ajuda a um colega de curso que coleciona fitas snuffs e pornô, e juntos vão descobrindo que o problema é mais grave que eles imaginavam. O filme é tenso do início ao fim, e tem cenas bem legais como a de um túnel no escuro, com o assassino na cola deles.

Este foi o primeiro longa-metragem de Alejandro Amenábar, que viria a dirigir "Os Outros" e "Mar Adentro". E aproveitando a oportunidade, "8mm" de Joel Schumacher também se refere ao tema de snuffs mas não chega nem aos pés de "Thesis - Morte Ao Vivo".

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