Em 1974, o escândalo Watergate (como ficou conhecida a prisão de 5 homens no complexo Watergate, sede do Comitê Nacional do Partido Democrata) e suas repercussões levaram o presidente americano Richard Nixon a renunciar após as muitas (e muitas) acusações de sabotagem, espionagem política, uso ilegal de escutas telefônicas e lavagem de dinheiro entre outras. O caso mobilizou os EUA que pela primeira vez (e única até agora) teve um presidente renunciando. A polêmica aumentou ainda mais quando o vice Gerald Ford, ao assumir como presidente, perdoou Nixon de quaisquer crimes que ele pudesse ter cometido no governo, evitando a chance de um dia ele ser processado e julgado.
Foram três anos de silêncio por parte de Nixon, até que em 1977 ele aceita o convite do jornalista britânico David Frost para uma entrevista exclusiva. Nixon estava pra publicar suas memórias e precisava melhorar sua imagem pra quem sabe um dia, retornar a vida pública. Já Frost, também buscava alavancar sua carreira após ter seu programa de entrevistas cancelado. Além disso, se conseguisse arrancar uma confissão de Nixon, seria melhor ainda, e pra isso chamou dois jornalistas pra fazer a pesquisa e preparar o material para o programa.
Se o entrevistador fosse algum jornalista político americano provavelmente Nixon não aceitaria, e claro que os U$600 mil dólares também facilitaram. Dinheiro suado pra Frost que teve sua entrevista recusada por todas as emissoras americanas, e teve que juntar um grupo de investidores pra arrecadar todo o montante.
Nos quatro dias de entrevistas, Frost/Nixon travaram um intenso embate, que teve uma reviravolta no último dia, onde o ex-presidente afirma "se foi um presidente quem fez, significa que não é ilegal". Até hoje, foi a entrevista política com maior audiência na história - a primeira parte foi vista por 45 milhões de pessoas!
Foram três anos de silêncio por parte de Nixon, até que em 1977 ele aceita o convite do jornalista britânico David Frost para uma entrevista exclusiva. Nixon estava pra publicar suas memórias e precisava melhorar sua imagem pra quem sabe um dia, retornar a vida pública. Já Frost, também buscava alavancar sua carreira após ter seu programa de entrevistas cancelado. Além disso, se conseguisse arrancar uma confissão de Nixon, seria melhor ainda, e pra isso chamou dois jornalistas pra fazer a pesquisa e preparar o material para o programa.
Se o entrevistador fosse algum jornalista político americano provavelmente Nixon não aceitaria, e claro que os U$600 mil dólares também facilitaram. Dinheiro suado pra Frost que teve sua entrevista recusada por todas as emissoras americanas, e teve que juntar um grupo de investidores pra arrecadar todo o montante.
Nos quatro dias de entrevistas, Frost/Nixon travaram um intenso embate, que teve uma reviravolta no último dia, onde o ex-presidente afirma "se foi um presidente quem fez, significa que não é ilegal". Até hoje, foi a entrevista política com maior audiência na história - a primeira parte foi vista por 45 milhões de pessoas!
Até esquecemos se tratar de um longa-metragem (parece mais um documentário!) tão bem feita é a recriação dos fatos, seja pelo elenco seja pela direção de arte, e por Ron Howard indicado ao OSCAR de melhor diretor, que na minha modesta opinião faz seu melhor trabalho até então. Destaque também pra Frank Langella que encarna Richard Nixon com maestria. 'Frost/Nixon' merecia melhor sorte no Oscar 2009 onde foi indicado em 5 categorias mas não ganhou nenhuma.

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