6 de janeiro de 2010

Retratos de uma Obsessão

Robin Williams está muito sinistro como Sy, um empregado de uma dessas lojas de shopping center que revelam filmes. Personagem que tinha tudo pra cair no clichê, mas felizmente não é isso que acontece.

Sy não tem famí­lia nem amigos. Para preencher este "vazio", ele começa a imaginar que integra uma das famí­lias que frequentam a loja. Todas as semanas, Nina Yorkin (Connie Nielsen) deixa um rolo pra ser revelado, isso durante vários anos. Conforme revela os filmes, Sy passa a acompanhar vários momentos da vida da famí­lia como casamentos, nascimento do filho, entre outros. A ligação é tão grande que na cabeça de Sy ele realmente faz parte de uma famí­lia que é aparentemente perfeita. No momento em que descobre, através de fotos, que a famí­lia dos Yorkin não é tão perfeita assim, ele ultrapassa os limites de apenas fuçar nas fotos para interferir diretamente na vida deles.

Robin Williams é um ator que já fez muitos, muitos filmes. Mais de 60 em toda sua carreira! Alguns deles bobinhos como 'Uma Babá quase Perfeita' e 'Jack', outros umas tranqueiras como 'Popeye' e 'Flubber - Uma Invenção Desmiolada' e poucos deles bons como este 'Retratos de Uma Obsessão' (nesta lista também coloco Insônia, Tempo de Despertar e Bom dia, Vietnã). O diretor Mark Romanek veio dos videoclipes (já dirigiu ví­deos da Madonna e de bandas como Weezer e Red Hot Chili Peppers) mas por enquanto não teve a mesma sorte em Hollywood que David Fincher (também ex-diretor de videoclipes).


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